Atualizações

Bem,senhoras e senhores. Quase um mês aqui. O tempo passa rápido, fato. Até me assusta um pouco. Mudei um pouco nesses dias? Ou nada? Não sei dizer ainda. Vou descobrir quando eu voltar. Se ainda caibo no mesmo lugar, ou se expandi, ou diminui. Tudo é possível, as possibilidades serão sempre inimagináveis, para o bem e para o mal.
Saudade? Claro que sim. De pessoas, de lugares, de situações. Mas tudo suportável. Eu sempre aprendi a suportar muita coisa. Inclusive a solidão muitas vezes contante e tediante. Muitas vezes o trabalho monótono e infrutífero. A falta de alguém com quem conversar sem falar de seus problemas. Não querer contar de novo a bixiga dos meus problemas. A falta de alguém que entenda você completamente. A falta das palavras corretas, do significado correto, do correto jeito de expressar o que se sente. A falta de casa. Não a casa material, com paredes, mas a casa emocional, onde você se sente seguro, onde você é você, e todos sabem disso e você não tem que explicar nada. O silêncio se faz necessário perante o que foi dito por anos. Nada mais importa.
Odeio a comida daqui, e é de fato a única coisa que não me adaptei nem pretendo. Sinto falta do meu almoço. Nada a ver com arroz e feijão. Tem mais a ver com menos hamburguer, bacon and cheese. Alguma coisa a ver com o quiosque, ou com  padaria da Várzea.
Amigos? Difícil dizer. Acho que alguns, não muitos. Talvez um pouco mais de tempo pra responder essa. Fica pra depois. Colegas sim, e gente disposta a ajudar também. Tem aos montes aqui. O contrário também se faz verdadeiro.
Oficialmente é outono e tirei minha primeira foto de uma árvore secando hoje. A paisagem mudando vai ser uma contante agora, parecendo minha vida, em período de renovação. Ainda está muito quente pra grandes passeios, e logo estará muito frio para eles também. Não posso dizer que aqui é um lugar de um clima muito agradável. Não, essa não é a palavra. A palavra talvez seja bonito. Acho que é isso. Sinto a falta do sol pra clarear esse céu cinzento de todo dia. mas estou gostando dos ventos frios, por enquanto.
Pra terminar, hoje joguei boliche. Foi divertido, e tal. Mas sinceramente, não trocaria por uma noite na casa de Bu jogando twister. Ou um fim de tarde na parada de ônibus com Amanda e cia aprendendo blackjack.
Enfim, certas coisas que o dinheiro não compra. Para todas as outras temos as pistas de boliche.
See you, sweets!


1 comentários:

Bruna M. disse...

Floooor! "Saudadonas" de tu :D

Primeiro: tu conseguiu levantar uma bola de boliche?! XD
Segundo: que bom q uma noite de twister na minha casa é imbatível ;P
Terceiro: há certas coisas que o dinheiro não paga flor...mas p todas as outras, existe Mastercard! Hehehe.
Quarto: cuidado com o frio, viu?! Use agasalhos (conselho de vó, hauahuha).

Um beijo enoooorme pra vc...se cuida :***

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